1 de maio de 2016

Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento



O escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón escreveu uma trilogia de livros nos quais figurava o "cemitério dos livros esquecidos". Nesse lugar misterioso e conhecidos por pouquíssimas pessoas ficavam depositados em segurança obras esquecidas, abandonadas pelo mundo, aguardando até que um ávido leitor as redescobrisse.  Esses livros ali ficavam, protegidos da destruição, pois, como eram livros, eram objetos sagrados. Da trilogia, até agora, li somente o primeiro livro - A Sombra do Vento. Os demais, é claro, estão na minha pilha de livros virtuais esperando para ler.



Sinopse:

'A sombra do vento' é uma narrativa escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível - em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de 'A Sombra do Vento', do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu.

É uma obra deliciosa, e não é a toa que já superou a marca dos 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Figura na minha lista de livros favoritos, daqueles mesmos que você levaria para uma ilha deserta. Nem sei porque ainda não recomendei esse livro aqui. É daqueles livros que você até começa a ler rápido, ou melhor, quer ler rápido para desvendar o irresistível mistério, mas quando chega a um certo ponto, começa a ler mais devagar, somente para prolongar o prazer da leitura. 



Curiosamente, o livro é tão mágico que, na verdade, eu não estava planejando escrever sobre ele quando coloquei como título desse post "livros esquecidos". Eu planejava escrever sobre dois livros inacabados que encontrei empoeirados em casa recentemente, e cuja leitura merece ser terminada. Mas isso vai ficar para uma próxima oportunidade. Agora fui irremediavelmente sugada pela sombra do vento, e pela mágica do cemitério dos livros esquecidos.

Boas leituras!

:-)

S.


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