Quem conhece a minha vida de leitora sabe que eu passeio por vários gêneros, sem preconceito algum. Então não vai se espantar quando souber que não só de thrillers e romances policiais vive a minha estante. Não há nada como um bom e velho romance de vez em quando, daqueles bem açucarados e rocambolescos. A leitora que nunca curtiu um romance cor de rosa que atire a primeira pedra! Garanto que não vou atirar pedra nenhuma, pois já fui uma leitora inverterada do gênero, e ainda leio de vez em quando, quando a minha alma pede algo bem escapista. Tenho a minha lista de grandes favoritos inesquecíveis que, de vez em quando, por puro saudosismo, releio. Dentro do meu rol de favoritos, a autora Judith McNaught aparecia com frequência.
Judith McNaught foi uma escritora bastante prolífica nos anos 90, e vários de seus livros chegaram às listas de best sellers americanos, tendo sido traduzidos em várias línguas, inclusive o português. Estima-se que tenha vendido mais de 30 milhões de livros ao redor do mundo. Infelizmente, ao que tudo indica, parou de escrever há alguns anos, pois tenho saudades de seu estilo bem particular, com uma narrativa que combinava perfeitamente com o gênero. Escreveu romances históricos e contemporâneos - estes os meus preferidos -, sendo que várias dessas obras estão disponíveis no Brasil. É difícil apontar alguma que eu não tenha gostado, mas vou falar aqui de dois dos meus livros favoritos da autora: Paradise e Perfect, conhecidos por aqui como "Em Busca do Paraíso" e "Tudo por Amor"... E nesse caso vocês vão me desculpar, pois realmente prefiro os títulos em inglês!
Prefiro as capas originais americanas também. Não essas acima, as dos meus livros antigos, da primeira edição das obras. Essas aqui:
As páginas amareladas, devidamente etiquetados... Mais vintage, impossível! E hoje em dia essas histórias dão exatamente essa impressão. Foram escritas antes da explosão da internet, e poderíamos nos perguntar se algumas das situações descritas seriam possíveis em tempos atuais... Esses livrinhos eu não vendo, não troco, não doo, não nada. Não são grandes clássicos, muita gente que conheço torceria o nariz para eles, mas tem valor sentimental para mim.
Vamos ao que interessa, no entanto. As sinopses:
Este romance confirma mais uma vez o extraordinário talento da autora para contar grandes histórias repletas de emoção e humor. O livro acompanha a vida da rica e insegura Meredith Bancroft dos namoricos de adolescência às paixões da idade adulta. Abandonada pela mãe em pequena e criada pelo pai milionário e possessivo, Meredith cresceu solitária e frágil. Na escola, tem apenas uma amiga, Lisa, exuberante filha de imigrantes italianos. Vindas de famílias diferentes e donas de temperamentos opostos, as duas garotas se tornam inseparáveis. A amizade iniciada no colégio estende-se por toda a vida. Quando Meredith se apaixona por Matt Farrell, um homem atraente mas pobre, conta apenas com o apoio de Lisa. Meredith casa-se com Matt, mas uma rede de intrigas criada por seu próprio pai acaba por separá-los. Amargurada, ela tenta esquecer o fracasso aproximando-se de um namorado de infância e assumindo a direção da loja de departamentos da família. Mas a vida dá muitas voltas e grandes surpresas-traições, amores, mentiras e revelações-vão agitar o coração das duas amigas e mudar seu destino!
Julie é uma orfã que viveu em um orfanato até que uma família decidiu adotá-la. Ela, porém, não se acredita merecedora de tal privilégio, pelo simples fato dessa família apresentar moldes perfeitos, coisa que Julie não acreditava poder ser. Por isso, durante toda a sua vida, ela se esforçou ao máximo para ser perfeita e se encaixar entre eles.
Zack Benedict nasceu entre os privilegiados, porém, logo após completar dezoito anos, sua avó decide expulsá-lo de casa e se esquecer de que ele existe. Ele no entanto, consegue sucesso na vida como ator e diretor de Hollywood, até que a morte de sua esposa em um estranho acidente durante uma filmagem, o torna um presidiário.
Zack decide fugir para tentar provar sua inocência e no meio do caminho ele cruza com a doce Julie Mathison, tão diferente das falsas atrizes com as quais estava acostumado.
Zack Benedict nasceu entre os privilegiados, porém, logo após completar dezoito anos, sua avó decide expulsá-lo de casa e se esquecer de que ele existe. Ele no entanto, consegue sucesso na vida como ator e diretor de Hollywood, até que a morte de sua esposa em um estranho acidente durante uma filmagem, o torna um presidiário.
Zack decide fugir para tentar provar sua inocência e no meio do caminho ele cruza com a doce Julie Mathison, tão diferente das falsas atrizes com as quais estava acostumado.
Em Busca do Paraíso ainda pode ser encontrado nas livrarias, enquanto que Tudo por Amor parece não estar disponível no momento, mas será relançado em breve, em uma nova edição. Aliás, enganei-me anteriormente quando afirmei que o livro nunca tinha sido publicado por aqui - fica aqui a minha correção. Eu os leria na ordem, já que Matt e Meredith, o casal de Em Busca do Paraíso tem um papel importante em Tudo por Amor. Porém, nada impede que os livros sejam lidos de maneira totalmente independente. São histórias simples, despretensiosas, romances idealizados mas muito, muito cativantes. Em Busca do Paraíso talvez seja aquele com personagens mais complexos e - a história também se passa durante um longo período de tempo, mais de dez anos. Ah - e o final feliz é garantido, e nem venha me dizer que isso é spoiler. Afinal, estamos falando de uma das mais notáveis escritoras de romances dos anos 90.
Sei que o verão ainda está longe, mas ambos são livros perfeitos para se ler em uma praia. Por algum motivo, eu os relaciono a leituras de viagem ideais. Afinal, uma das razões pelas quais ambos têm valor sentimental para mim é exatamente essa!
Boas leituras!
:-)
S.
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