28 de setembro de 2016

A Garota Perfeita, Mary Kubica



Sobre A GarotaPerfeita (The Good Girl), Mary Kubica. Como sempre, iniciamos pela sinopse:

Mia, uma professora de arte de 25 anos, é filha do proeminente juiz James Dennett, de Chicago. Quando ela resolve passar a noite com o desconhecido Colin Thatcher, após levar mais um bolo do seu namorado, uma sucessão de fatos transformam completamente sua vida. Colin, o homem que conhece num bar, a sequestra e a confina numa isolada cabana, em meio a uma gelada fazenda em Minnesota. Mas, curiosamente, não manda nenhum pedido de resgate à família da garota. O obstinado detetive Gabe Hoffman é convocado para tocar as investigações sobre o paradeiro de Mia. Encontrá-la vira a sua obsessão, e ele não mede esforços para isso. Quando a encontra, porém, a professora está em choque e não consegue se lembrar de nada, nem como foi parar no seu gélido cativeiro, nem porque foi sequestrada ou mesmo quem foi o mandante. Conseguirá ela recobrar a memória e denunciar o verdadeiro vilão desta história?




Não gostei. Pelo menos, não amei. O livro estava na lista dos mais vendidos, tinha críticas favoráveis, e eu acabei comprando porque esperava algo na linha de Garota Exemplar (Gillian Flynn). Se é esse o objetivo da autora, ela tem muito trabalho pela frente. O livro não é de todo ruim, diverte, mas é algo fútil, passageiro. Superficial. Não deixa marcas, e eu gosto de livros que deixem algo para trás. A trama é altamente previsível, é possível deduzir desde os primeiros capítulos exatamente o que aconteceu. Em suma, o livro começa como um thriller, continua como se fosse um romance de banca de jornal, e tenta terminar como um thriller, mas não consegue. O título quase não faz sentido, parece que foi só escolhido para pegar carona na obra – essa sim, sensacional – da Gillian Flynn, ou no igualmente surpreendente A Garota do Trem, de Paula Hawkins. E o final... fico por aqui, pois estou correndo o risco de dar um spoiler.

Recomendado apenas para ocupar a mente em momentos de tédio extremo. Se não, fique com os originais e leia A Garota Exemplar, de Gillian Flynn (ou veja o filme, que é uma excelente adaptação), ou A Garota do Trem, de Paula Hawkins.

Boas leituras!

:-)


S.


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