Talvez Blake seja o meu poeta em língua inglesa favorita. E não somente porque dividimos o mesmo aniversário! A obra que apresento hoje contém os poemas mais famosos desse exceptional poeta místico inglês. O original foi ilustrado pelo próprio autor, e algumas dessas ilustrações aparecem nesse post.
Título:
Canções da Inocência e Canções da Experiência (Songs of Innocence & Songs of Experience)
Autor:
William Blake
Sinopse:
Canções de Inocência e de Experiência, o trabalho mais conhecido de William Blake, surgiu em duas fases. Algumas das primeiras cópias foram estampadas e ilustradas pelo próprio em 1789; cinco anos depois uniu estes poemas a um conjunto de novos poemas num volume intitulado Songs of Innocence and of Experience Showing the Two Contrary States of the Human Soul (Canções de Inocência e de Experiência Revelando os Dois Estados Contrários da Alma Humana). A "Inocência" e a "Experiência" são definições da consciência que repensam os estados de condição mítica existencial de Milton em "Paradise" e "Fall". As categorias de Blake são modos de percepção que tendem a coordenar-se com uma cronologia que se tornaria padrão no Romantismo: a infância é uma época e um estado de "inocência" protegida, mas não imune ao mundo decadente e às suas normas. Por vezes, este mundo atinge a própria infância e passa então a ser conhecido através da "experiência", ou seja, o estado de ser marcado pela perda da vitalidade da infância, pelo medo e pela inibição, pela corrupção social e política e pela opressão diversa da Igreja, Estado e classes dominantes. Os "estados contrários" do volume são por vezes assinalados através de títulos repetidos ou contrastados: na Inocência, o Infant Joy (Menino Alegria), que, na Experiência passa a Infant Sorrow (Menino Tristeza); na Inocência existe The Lamb (o Cordeiro), na Experiência passam a existir The Fly (a Mosca) e The Tyger (o Tigre).
Fonte: Wikipedia
Ano de publicação:
1789
Edição em português:
Indicado para:
Adolescentes e adultos
(...) Ver o mundo em grão de areia
e o céu em uma flor silvestre,
sustentar o infinito na palma da mão
e a eternidade em uma hora.(...)
William Blake, "Augúrios de Inocência"
Nenhum comentário:
Postar um comentário