21 de junho de 2017

Dia produtivo

(Colagem S.C. Zerbetto)

Bom dia!

Dia produtivo ontem no mundo da leitura e da escrita  -se bem que a minha conta bancária ousaria discordar. Produtivo em relação à estimular e enriquecer os meus pensamentos e me ajudar a enfrentar uma realidade chata e desagradável. Isso não tem preço para mim.

Leituras:

Ontem o livro do David Eggers (quase no final, faltam poucas páginas) me lembrou um conto da escritora Shirley Jackson que eu li em um inesquecível curso de um bimestre de leitura e escrita que fiz no meu último ano do colégio nos Estados Unidos. The Lottery - não sei se existe tradução, mas, de qualquer forma, recomendo. O pesadelo que pode acontecer quando um personagem está tão inserido em um grupo social, em um sistema, chame- se do que quiser, que não consegue mais enxergar todo aquele contexto de fora. 

O que acontece quando uma sociedade leva tudo às últimas consequências? Quando, valendo-se de argumentos absolutamente lógicos e inatacáveis, e por meio de uma tecnologia cada vez mais avançada, vai se apropriando cada vez mais da vida dos indivíduos, direcionando o seu comportamento, os seus valores, seu livre arbítrio, e até os seus pensamentos, submetendo a julgamento por cada pequeno ato que comete, desde o mais banal até o mais íntimo? O politicamente correto levado ao extremo, com o auxílio do poderosíssimo instrumento das redes sociais.

Vou deixar o resto para a resenha. Que livro!

Leiturinhas:

O nome da autora é difícil, mas anotem aí: Katie Graykowski. O livro é The Debra Dilemma (O Dilema de Debra). A lição é que nunca deve se desprezar um livro porque pertence a um certo gênero. Esse aqui foi surpreendente, o único defeito é que poderia ser mais curto - na verdade o dilema do título é resolvido a várias páginas do final, e a partir daí seguem-se várias cenas e diálogos entre os seus personagens encantadores. Não fica ruim, mas perde um pouco o impacto.

Estou em uma fase de leiturinhas do que chamam de "romances de segunda chance". Esse é mais um deles. Soma-se a isso o fato de que adoro um vilão redimido pela heroína. Pois é, aqui acontece o contrário - a heroína é a vilã a espera de redenção. Por essa razão, e por uma série de erros cometidos pela personagem, muitos leitores, ao ler a sinopse, escolhem ficar longe desse livro...

Quer saber? Vou guardar o resto para uma mini-resenha ainda hoje. Me aguardem!

Boas leituras!

:-)

S.

(Colagem S.C. Zerbetto)

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