Boa tarde!
Decidi hoje invocar o art. 3.o da declaração dos direitos inalienáveis do leitor segundo Daniel Pennac: O direito de não terminar um livro.
Frank Zappa dizia, há tantos livros e tão pouco tempo... Alguém mais completou esse pensamento: a vida é muito curta para ler livros ruins...
Vou ser justa, esse nem ruim era, muito pelo contrário. A Vida do Livreiro A.J. Fikry, de Gabrielle Zevin, é uma obra aclamada pela crítica e adorada pelos bibliófilos mundo afora. A premissa é interessante e, como se tudo isso não bastasse, a edição brasileira, tem uma das capas mais lindas que vi recentemente. Só que não me encantou, não me arrebatou. O protagonista principal me pareceu antipático desde o início, e nem a chegada da pequena Maya na sua vida o fez melhorar aos meus olhos. Continuar lendo o livro deixou de ser uma atividade prazeirosa - lembra de quando você tinha que ler uma obra para a escola, não gostava do livro, mas era obrigado a ir até o fim? O sentimento era esse.
Vou reservar o livro para outra ocasião, talvez daqui a alguns tempos eu saiba apreciá-lo melhor. Para ser justa, não deixo de indicar o livro para outros ratos de biblioteca como eu - talvez a autora consiga conquistá-los onde falhou comigo. Gostaria até de saber da opiniões de outros leitores, ou seja, se sou a única que não se encantou com essa história.
Por enquanto...
Boas leituras!
:-)
S.
(Colagem S.C. Zerbetto)




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